Obra poética do sociólogo Boaventura de Sousa Santos invade lugares da FEUC

A sessão pretendeu evocar a obra poética de Boaventura de Sousa Santos e prestar homenagem ao sociólogo que foi um dos fundadores da Faculdade, como lembrou o director da FEUC, Álvaro Garrido.

Luís Sarmento, editor da Poética Edições, lembrou que apesar da vasta obra poética publicada no Brasil pelo autor, “139 Epigramas para sentimentalizar pedras”,  um dos livros de poesia apresentado nos jardins da FEUC, foi a primeira obra do autor a ser editada em Portugal.

Sara Araújo, investigadora do Centro de Estudos Sociais, convidou os presentes a viajar através dos poemas de Boaventura de Sousa Santos espalhados por vários locais da FEUC e com acesso através de um QR Code. A curadora da exposição explicou as razões que levaram a esta homenagem que procurou adequar-se à ousadia que o homenageado sempre demonstrou.

Graça Capinha, docente da Faculdade de Letras da UC e investigadora do Centro de Estudos Sociais apresentou a obra. Na sessão marcaram presença o ator Ricardo Correia e a coreógrafa Mariana Amorim que encenaram  formas de representação das obras do autor.

Renan Inquérito e a poeta e arte-educadora Raquel Lima apresentaram em vídeo uma síntese de aspetos mais salientes de duas das obras poéticas de Boaventura de Sousa Santos: “139 Epigramas para sentimentalizar pedras” e “Rap Global”.

Fotografia: FEUC