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Portugal e Espanha lançam Prémio Ibérico da Economia Social e reforçam cooperação entre a Academia e os dois governos

A ligação entre Academias dos dois países já vem de longe mas sai reforçada no documento. A assinatura do memorando teve lugar esta manhã no Convento São Francisco, em Coimbra, na Conferência Ibérica de Economia Social. Os trabalhos contaram com a participação da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, Ana Mendes Godinho e com a segunda vice-presidente do Governo e ministra do Trabalho e Economia Social de Espanha, Yolanda Diaz Pérez.

Portugal e Espanha assinaram hoje um memorando de entendimento que vai contribuir para fortalecer posições comuns, na União Europeia, em torno do Plano de Ação para a Economia Social.

O lançamento de um concurso para distinguir “bons projectos no âmbito da economia social” e o reforço da colaboração entre a Academia e as instituições governamentais dos dois países, foram destaque por parte da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, aos órgãos de comunicação social, à margem da cimeira.

A importância da “valorização da Economia Social na concretização dos Planos de Recuperação e Resiliência” foi enfatizada por Ana Mendes Godinho. A economia social que já representa mais de seis por cento do emprego em Portugal, teve um papel “crucial” durante a pandemia, lembrou a ministra.

De acordo com a governante portuguesa, o PRR tem foco especial “em áreas de residência social, em que se prevê o alargamento dos equipamentos de apoio à infância e ao envelhecimento”. No entender de Ana Mendes Godinho, a economia social vai ter “papel determinante” para a concretização do plano.

O diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), Álvaro Garrido, a eurodeputada, Maria Manuel Leitão Marques e o docente na FEUC, Filipe Almeida, participaram com académicos da Universidade de Valência no painel sobre “O papel da academia na educação e a formação para a Economia Social”. Foi consensual que pela sua importância a economia social deve ser ensinada cada vez mais cedo, mesmo antes de os jovens chegarem à Universidade.

Um protocolo entre o Banco Local de Voluntariado de Coimbra e a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) e a Câmara Municipal de Coimbra foi outro dos documentos assinados na cimeira.

O Plano de Ação Europeu para a Economia Social estima-se que esteja concluído até final do ano e a posição conjunta de Portugal e Espanha pode ser determinante para a sua aprovação. “É tempo de refundar a Europa Social” e garantir “que ninguém é deixado para trás”, concluiu Ana Mendes Godinho no encerramento da conferência.

 

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