[object Object]
30.07.2021POR Samantha Almeida

Paula Helena Silva (CDS): “É urgente implementar políticas que promovam o empreendedorismo [em Coimbra]”

Críticas à actual governação autárquica de Coimbra, necessidades de investimento empresarial na cidade e a integração do CDS na coligação Juntos Somos Coimbra foram os principais temas abordados no comentário do Observatório.

O espaço do comentário do Observatório de sexta-feira, 30 de Julho, foi reservado a Paula Helena Ferreira Silva, actual vice-presidente da concelhia do CDS em Coimbra.

“Nós formamos jovens na nossa universidade (…) mas essa massa crítica activa não fixa cá”

Numa observação às medidas e intervenções da actual autarquia de Coimbra, Paula Helena Ferreira Silva aponta que a falta de investimento no tecido empresarial e de criação de emprego e a excessiva burocratização de processos são os principais impedimentos ao desenvolvimento da cidade, com a contribuição do actual governo socialista de Manuel Machado. A respeito, destaca os mais recentes resultados dos censos, que revelam a perda de 1.8% de população para Coimbra como demonstração das consequências da actividade política da actual autarquia.

“A Baixa (…) está transformada num sector terciário”

A representante destacou ainda, a propósito da criação de investimento e do crescimento económico da cidade, a necessidade de revitalizar as actividades comerciais da Baixa de Coimbra e relembra o empenho do partido em acções de dinamização da Baixa de Coimbra como na promoção de “acções com diversos parceiros sociais”. Paula Helena aproveitou para criticar a já tão comentada aquisição do edifício da Caixa Geral de Depósitos pela Câmara Municipal de Coimbra numa acção que entende ser um impedimento à criação de investimento privado e, consequentemente, de novos empregos. Salienta que, atendendo às restrições impostas pelo cenário pandémico do último ano e meio, é urgente intervir para auxiliar os pequenos comerciantes e não investir “em floreiras”.

“A concelhia [do CDS] não apoia esta candidatura [da coligação Juntos Somos Coimbra]”

A vice presidente declarou uma forte oposição do CDS à direcção da coligação Juntos Somos Coimbra pois, com o processo de negociação e a rejeição da proposta para se apresentarem em lista autónoma, “foram desrespeitados os estatutos e o regulamento autárquico para este processo eleitoral” e que os impedimentos gerados poderão ter origem em “vinganças internas” decorrentes da falta de apoio à direcção nacional no último congresso.

Para ouvir esta entrevista na íntegra basta clicar no link acima ou consultar o nosso Spotify.

 

 

PARTILHAR: