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26.07.2021POR Isabel Simões

PS de Coimbra pede aos eleitores mais vereadores na Câmara Municipal e mais presidências de Juntas e Uniões de Freguesia

Carlos Cidade, líder da concelhia do Partido Socialista (PS) de Coimbra, apelou aos conimbricenses para que elejam mais socialistas para os órgãos autárquicos do concelho. Manuel Machado, que se recandidata à Câmara de Coimbra gostaria de ter sete vereadores eleitos pela sua lista.

Quanto à distribuição de pelouros, caso seja eleito como presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado mostra-se disposto a atribuí-los aos que “queiram trabalhar e saibam trabalhar” e mantém a intenção de atribuir um pelouro à CDU.

A apresentação dos candidatos do PS de Coimbra às próximas Eleições Autárquicas, desde a Câmara de Coimbra, à Assembleia Municipal e às Juntas e Uniões de Freguesia de Coimbra teve lugar, ontem, dia 25, nas arcadas do Convento São Francisco. A cerimónia mereceu a presença do secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa.

Coube a Carlos Cidade, pedir aos eleitores das próximas Eleições Autárquicas, marcadas para 26 de setembro, que o PS passe dos atuais cinco elementos para seis na Câmara Municipal de Coimbra (CMC).

O próximo escrutínio continua a eleger 11 elementos para a Câmara de Coimbra. O recandidato à CMC, Manuel Machado, à margem da apresentação, foi um pouco mais longe nos números que almeja para os resultados da sua lista. O candidato mostrou o desejo de passar dos atuais cinco eleitos do PS para sete e manteve o convite aos vereadores, não só da CDU, mas a todos os eleitos que “saibam trabalhar”.

O PS apresenta-se com candidatos a todas as dezoito Juntas e Uniões de Freguesia do concelho de Coimbra. Nas últimas eleições autárquicas, em 2017, ganhou onze. O presidente da concelhia pediu mais vitórias aos candidatos a presidentes de junta nas próximas eleições. Dezassete homens e uma única mulher, Filipa Nobre, a candidata à União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, onde governa José Simão do PSD que se recandidata, terão a cargo o desafio.

“O populismo e a abstenção são os inimigos principais destas eleições” – Manuel Machado

Num discurso longo onde enumerou toda a obra realizada ou iniciada ao longo dos dois últimos mandatos como presidente da CMC, com destaque para o fim das obras no Convento São Francisco, a intervenção no leito e nos muros do Rio Mondego, o Sistema de Mobilidade do Mondego (MetroBus), a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura em 2027 ou a reabilitação urbana em curso e a Estratégia Local de Habitação, Manuel Machado não omitiu as dificuldades que se colocam nas próximas eleições autárquicas como “a descrença da população” que pode levar ao absentismo e ao voto no “populismo”.

Ao primeiro-ministro, o candidato do PS voltou a lembrar a necessidade  de um Aeroporto na Região Centro, a sul de Coimbra, para potenciar o desenvolvimento empresarial.  Machado deixou ainda um recado a António Costa sobre a imprescindibilidade da nova maternidade e de, o hospital dos Covões, continuar a ser uma instituição de referência no domínio da saúde.

No discurso final o primeiro-ministro não abordou nenhuma das questões. Ainda assim, Manuel Machado manifestou aos órgãos de comunicação social a perspetiva de que a mensagem não tenha caído “em saco roto”, em relação aos Covões e à nova maternidade.

O recandidato não esqueceu as dificuldades que a pandemia trouxe aos conimbricenses e colocou “a saúde no centro de todas as políticas públicas autárquicas” do próximo mandato. Como novidade, das promessas eleitorais, mencionou a requalificação da margem esquerda do Rio Mondego “do Choupal até à Lapa”, como na canção de Coimbra. De forma mais alargada, também o espaço que vai da “Geria até à Portela” vai continuar a ser intervencionado e terá um “grande percurso urbano e verde”, esclareceu.

Durante o discurso, Manuel Machado revelou que o atual deputado municipal e ex-presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, José Dias, vai integrar a lista do PS à Câmara Municipal de Coimbra.

“Coimbra vive serena os desafios do futuro, sem angústias e sem nenhuma resignação” – Luís Marinho

O atual presidente da Assembleia Municipal de Coimbra (AMC), Luís Marinho, volta a candidatar-se como cabeça de lista à AMC. Ontem, refletiu sobre as “singularidades” das eleições autárquicas no concelho de Coimbra e apontou o que considerou ser “o profundo drama da direita nacional e da direita local”. Luís Marinho considera que em Coimbra o “PSD desapareceu”. Na apresentação justificou o seu ponto de vista.

Nuno Moita, presidente da distrital de Coimbra reforçou a importância dos partidos políticos como garante da democracia e congratulou-se com a nomeação, como mandatária da campanha do PS, de Odete Isabel, a primeira mulher eleita em 1976 como presidente de Câmara.

Em Coimbra a lista liderada por Manuel Machado, candidato à Câmara Municipal, integra 22 pessoas. Para a Assembleia Municipal Luís Marinho lidera uma lista composta por 66 candidatos. Já para as 18 Assembleias de Freguesia, as listas do PS são compostas por 375 candidatos.Valorizar Coimbra” volta a ser lema da campanha.

Em Coimbra, até ao momento, já se anunciaram como candidatos à CMC, Francisco Queirós pela CDU, Jorge Gouveia Monteiro pelo movimento Cidadãos por Coimbra, Miguel Ângelo Marques pelo Chega e José Manuel Silva que agrega na candidatura vários partidos (PSD, CDS-PP, Nós, Cidadãos!, PPM, Aliança, RiR e Volt). De acordo com a agência Lusa, a Iniciativa Liberal anunciou em 27 de junho que também se apresentaria a sufrágio.

 

 

 

 

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