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CNC-UC estuda o impacto do stress no cérebro humano

Os efeitos do stress crónico no cérebro são o tema em estudo por parte de uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC).

O estudo sobre o stress crónico ganhou um financiamento de 492 mil euros, concedido no âmbito de Concurso CaixaResearch de Investigação na Saúde, iniciativa da Fundação la Caixa, que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), como anunciou hoje a Universidade de Coimbra.

Aos microfones RUC Paulo Pinheiro, o investigador responsável pelo projeto, esclareceu o que é stress crónico que é “cada vez mais prevalecente nas sociedades modernas”, como é referido em nota de imprensa.

Quanto aos problemas e efeitos no cérebro-o alvo do estudo- o investigador frisa que “estão a piorar, de modo significativo, devido à pandemia de covid-19” e acrescenta “que só no futuro se vai perceber os verdadeiros impactos que a pandemia teve a nível psicológico”.

Segundo Paulo Pinheiro, os homens são mais suscetíveis a desenvolver estas alterações nas suas capacidades cognitivas. O objetivo da investigação trata-se de estudar “a função de uma molécula reguladora da expressão de genes – o miR-186-5p – que se sabe estar aumentada no cérebro em situações de ‘stress’ crónico, e que regula processos celulares e moleculares envolvidos na aprendizagem e memória”.

Este estudo vai ter a duração de três anos, e poderá levar à identificação de novos alvos terapêuticos para mitigar os efeitos do ‘stress’ crónico e melhorar a saúde mental.

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