Carlos Cidade: “Aquilo que de pior pode acontecer na política é personalizado por José Manuel Silva”
A ferrovia, o desporto e a política autárquica estiveram em destaque durante o espaço de comentário do Observatório.
Carlos Cidade, vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, esteve esta sexta-feira, dia 16, a analisar a atualidade no espaço de comentário do Observatório.
“Creio que Coimbra ficará mais bem servida do que atualmente”
Na semana em que começaram as sessões do Plano Ferroviário Nacional, Carlos Cidade mostrou-se otimista em relação ao que a Coimbra diz respeito. Apesar de considerar que “Coimbra tem sido uma cidade muito sacrificada relativamente aos projetos que ao longo dos anos estavam por concretizar”, o vice-presidente da câmara municipal destacou o avanço do Sistema de Mobilidade do Mondego, que “é um processo irreversível e que vai revolucionar a cidade”. Para o vereador, “não podemos estar à espera da última moda”, e, por isso, a reabilitação da Estação Coimbra B não vai poder ficar à espera do projeto da alta velocidade, que deve, no entanto, passar pelo concelho de Coimbra.
“As atividades desportivas foram das mais afetadas”
O impacto da pandemia no desporto foi também abordado pelo comentador, que garante que a Câmara Municipal de Coimbra teve a preocupação de “não afetar afetar a atividade desportiva”, atuando “como se a época anterior, que praticamente não existiu, tivesse acontecido”. Carlos Cidade destacou ainda a importância do contributo dos clubes na formação dos jovens, que o estado tem a “obrigação” de compensar. A falta de grandes indústrias na região (e a consequente falta de investimento privado no desporto) foi apontado pelo vereador como um fator diferenciador a nível competitivo, embora considere que está a ser feito um esforço por parte dos empreendedores conimbricenses.
“Tenho pena que o PSD, como partido suporte da democracia, não se tenha conseguido impor”
À coligação Juntos Somos Coimbra, encabeçada por José Manuel Silva, foram feitas duras críticas por parte do líder da concelhia do Partido Socialista. Para Carlos Cidade, esta iniciativa não passa de “um acesso ao poder a todo o custo, sem ideias nem convicções”, vindo de alguém para quem “tudo vale”. O vereador confessou alguma desilusão em relação àquele que tem sido o principal partido da oposição nos últimos anos, ao qual reconhece valores que não encontra nesta candidatura.
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