Secção de Fado critica organização do concerto nos jardins, DG/AAC prefere realçar o regresso da cultura à AAC
Os jardins encheram e público gostou. No entanto, nem tudo foi positivo no evento que juntou RUC, SF/AAC e Direção Geral
A inauguração do palco nos jardins da Associação Académica de Coimbra(AAC) para eventos culturais lançou o mote para o concerto da Secção de Fado da AAC (SF/AAC) e Mike Vhiles, banda convidada pela Rádio Universidade de Coimbra(RUC). Os Jardins encheram, houve (alguma) música mas o palco não foi estreado. Pedro Andrade, presidente da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, em entrevista à RUC criticou a forma como o evento foi organizado.
Nem todos os grupos da SF/AAC que estavam inicialmente convidados acabaram por atuar nos jardins da AAC. Para Pedro Andrade foi uma infelicidade esta situação ter acontecido.
Ainda assim, o presidente da SF/AAC, assume que a ideia do concerto dos jardins era positiva para divulgar os grupos da secção e a cultura da AAC.
Pedro Andrade reforça que, quando o palco estiver pronto para ser utilizado no meio dos jardins da AAC, vai ser bastante importante para a promoção de eventos de todas as estruturas da academia.
Direção-Geral da AAC realça “ótimo regresso” da cultura aos jardins da AAC
Aos microfones da RUC, a vice-presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Ana Rita Jesus, destacou a vivacidade que o evento trouxe aos jardins da AAC.
Numa entrevista conduzida por João Fidalgo, a vice-presidente da DG/AAC salienta que os jardins podem voltar a ser um local muito utilizado para eventos culturais.
“A cultura da Académica afinal pode encher os jardins da AAC: basta vontade”
Na sexta-feira o presidente da RUC, Tomás Cunha, deixou algumas notas relativas ao concerto da passada quinta-feira numa crónica publicada no site oficial da RUC. Para o presidente da Rádio, eventos como estes dão “qualidade, pluralidade e dimensão” à cultura da Associação Académica de Coimbra. No entanto, Tomás Cunha alerta que para tal é preciso “vontade e, claro, a dose certa de organização”.
Apesar das críticas da SF/AAC e dos reparos deixados pela RUC as três estruturas envolvidas concordam num ponto: os jardins da AAC devem ser um espaço para a cultura da Académica. Nota que o palco que serviu de mote para este concerto acabou por não ser utilizado visto que não foi montado na totalidade.