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Festival Santos da Casa 2021

Em primeiro lugar, isto não é um novo festival.

Para já são as primeiras remarcações de nomes programados para 2020 que a pandemia não nos deixou apresentar. Os três concertos previstos para o Corredor da Ruc (em 2020) vão acontecer em junho de 2021 no Centro Cultural Penedo da Saudade. Todas as recomendações/restrições serão observadas. Os concertos terão publico no local e serão transmitidos online.

Sexta, 11/06/2021 – 18h – Museum Museum

Museum Museum, duo composto por Marta Banza e Miguel Reis, explora o universo da poesia musicada , num diálogo harmonioso entre o piano e a guitarra acústica. Os poemas surgem de momentos e histórias vividas ou imaginadas por Marta, e materializam-se sob a forma de canções intimistas, fruto da sinergia entre os dois membros.

O EP de estreia “Bare Me Raw” foi editado no dia 08 de Março de 2019, com o selo da Kimahera. Este primeiro registo, marcado por uma estética assumidamente minimalista, foi gravado ao longo de 5 sessões nos estúdios da Kimahera (Armação de Pêra, Algarve), sem recurso à utilização de metrónomo, prezando o live take, no que toca ao instrumental – opção do duo por forma a criar uma experiência auditiva que se aproxima mais do concerto ao vivo, por oposição a uma produção trabalhada em estúdio.

O duo carrega consigo influências que vão desde a música clássica aos cantautores americanos de referência, e nos espetáculos ao vivo convidam a uma solene e densa viagem entre temas que compõem o primeiro lançamento, e alguns temas a editar em discos futuros.

 

Sábado, 19/06/2021 – 18h – Grutera

Nascido a 3 de julho de 1991 numa qualquer clínica desse país, Guilherme Efe apresenta-se ao mundo todo nu, careca, sem dentes e cheio de sangue da barriga de sua mãe.
Na altura ainda não sabia tocar guitarra, porque não tinha unhas, mas provavelmente já sabia que era isso que faria o resto da sua vida, ainda que paralelamente tivesse qualquer outra atividade, mais ou menos lícita, mais ou menos nobre, com que fizesse mais ou menos dinheiro.
Começa a tocar em bandas de metal, mas o headbang faz-lhe dores de pescoço. Descobre que tocar guitarra clássica, à sua maneira, pouco ortodoxa, é a coisa mais simples e fácil que já alguma vez aprendeu a fazer. Fazer música com ela também. Assim, escolhe esse caminho para alcançar a fama, riqueza e sucesso. Ou só fazer música que o emocione e que melhore alguns minutos da vida de alguém que a ouça.
Em 2012 grava o Palavras Gastas e entra para os Novos Talentos FNAC, um álbum que, hoje em dia, o envergonha.
Em 2013 grava O Passado Volta Sempre no Mosteiro de Cós, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o primeiro.
Em 2015 grava Sur Lie na Herdade do Esporão, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o segundo.
Em 2020 lança um novo disco, Aconteceu, um disco sobre o que aconteceu nos últimos 5 anos.
Gravado numa adega de casa de seus pais, com Tiago e Diogo Simão ao leme desde a captação
à masterização, design de Ana Gil, curadoria da Planalto Records e na capa vai a mãe. Poderá ser ouvido em primeira mão num qualquer concerto perto de si. Ou mais longe um bocadinho.
Espera que este não o envergonhe.

 

Sexta, 25/06/2021- 18h – O Manipulador

O Manipulador é a one-man-band de Manuel Molarinho, influenciada por bandas de rock alternativo e ética DIY, que encontra inspiração em paisagens industrias abandonadas, nos ritmos e melodias das conversas e na experimentação.
A originalidade do músico tem passado pela criação de peças e canções somente através do uso do baixo, pedais, loop station e voz, dando ao baixo o papel principal de instrumento de percussão, textural e melódico.
‘Doppler’ é o 4o registo de O Manipulador (depois de’ Boxing’, ‘Chess’ e ‘Lop’). Com o selo da editora portuense Saliva Diva, representa o culminar do trabalho de investigação e experimentação da utilização do baixo eléctrico como instrumento total. É um álbum sobre percepção e sobre o efeito do tempo e distância na mesma. Um conjunto de 9 temas compostos ao longo da década, marcadamente autobiográficos e reflexivos, que são um ponto de chegada desta sua fase artística, apresentando características menos ensaísticas e mais preocupadas com o resultado final das canções.

 

 

 

Esperamos anunciar mais em breve.

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