Imagem principal

Estudantes e trabalhadores saíram à rua por trabalho digno

“Não nos façam ser outra geração à rasca” lia-se na faixa que dirigentes e estudantes da Associação Académica de Coimbra (AAC) transportaram na manifestação do 1º. De Maio. A AAC participou no desfile do Dia do Trabalhador, uma decisão da Assembleia Magna.

O presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra falou à RUC sobre a importância dos estudantes saírem à rua no Dia do Trabalhador.

Os jovens Bolseiros e Investigadores e da Interjovem foram  uma presença marcante na manifestação de hoje. António Moreira, coordenador da União de Sindicatos de Coimbra, destaca que os jovens e as famílias não podem continuar a investir na formação e depois não terem uma saída.

Continua-se a ver jovens licenciados nas caixas dos supermercados. Sem desprimor pela profissão, António Moreira entende que devem existir outras saídas profissionais para estes jovens com educação universitária.

Na manifestação de Coimbra estavam professores mas também trabalhadores da Cultura,  da Função Pública,  do Ensino Superior, da Restauração, dos CTT, da área da Saúde, dos Têxteis, das Escolas e Aposentados e Pensionistas. António Moreira revela que se preparam algumas greves e uma semana de luta.

Em 2020 a pandemia impediu a saída à rua. Este primeiro de maio “tem uma relevância extraordinária” para os trabalhadores, afirmou António Moreira. O sindicalista lembrou alguns dos maiores problemas sentidos pelo mundo do trabalho nos últimos doze meses.

Mário Nogueira da FENPROF deixou um apelo à mobilização para o protesto que vai ter lugar no dia 8 de maio no Porto. De acordo com o sindicalista nesse dia vão estar na cidade invicta os chefes do Governo e de Estado de países da União Europeia para participarem na Cimeira Social que decorre entre 7 e 8 de maio.

 

PARTILHAR: