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Ghyovana Carvalho: “A pandemia fez os estudantes perceber que há problemas”

As Assembleias Magnas deste mês de abril e a crescente participação de estudantes neste espaço de debate, foram o foco do comentário da estudante de Direito no Observatório desta quinta-feira.

O comentário do Observatório de quinta-feira, dia 29 de abril, contou com a participação de Ghyovana Carvalho, estudante da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

O grosso desta conversa incidiu sobre as Assembleias Magnas que tivemos neste mês de abril, nas quais a candidata ao Núcleo de Estudantes de Direito para o mandato de 2021/2022 teve lugar cativo e se demonstrou bastante interventiva. Ghyovana considera que a pandemia teve muitos efeitos negativos na comunidade estudantil, mas que trouxe também um benefício. A estudante de Direito, aponta então que se tem registado uma renovação do espírito reivindicativo dos estudantes, que levou a uma participação que cresce exponencialmente nas Magnas, mas que também se revelou na manifestação que ocorreu dia 28 deste mês, em que meio milhar de estudantes reivindicaram as promessas feitas à comunidade estudantil em abril de 74.

A pandemia fez muitos estudantes “sentirem na pele” os problemas da academia

Embora o número de estudantes nas Magnas tenha vindo a aumentar nos últimos tempos, Ghyovana Carvalho considera que ainda não é suficiente, deixando uma crítica à Direção Geral da Associação Académica de Coimbra, uma vez que considera deficitária a maneira como se têm divulgado estas assembleias, o que, na sua ótica, impede que o seu sonho de ver um dia todos os estudantes da Universidades presentes numa Magna, se venha a tornar realidade.

“É um sonho meu que um dia todos os 25.000 estudantes consigam participar numa Magna”

Houve espaço também para falar sobre o regresso da discussão política e do posicionamento que a Associação Académica de Coimbra (AAC) deve ter em relação aos órgãos políticos nacionais. Neste tópico, a estudante de Direito reforça que, embora seja positivo que a preocupação com a componente política venha a crescer nos últimos tempos, na sua opinião, a AAC ainda não está próxima o suficiente da comunidade estudantil para que consiga representar com clareza os seus interesses globais.

Uma associação académica deve “perceber a vontade geral dos estudantes”

Na segunda parte deste comentário, a estudante finalista de licenciatura em Direito, aproveitou para fazer uma breve exposição das suas propostas para colmatar as falhas que encontra no Plano de Atividades da AAC. Ghyovana deu ênfase à questão das Repúblicas de Coimbra, que garante sentirem-se pouco representadas neste Plano de Atividades, apontando que, no futuro, se deve fazer um esforço para uma maior integração destes espaços históricos nos Planos de Atividades discutidos nas Assembleias Magna.

 

Para ouvir esta entrevista na sua globalidade, pode consultar o podcast acima partilhado.

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