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Investigadores da UC alertam para a importância dos corredores ripícolas

Os rios ocupam menos de 1% da superfície da Terra mas suportam mais de 10% das espécies conhecidas. Além da zona aquática, estes ecossistemas são compostos pela densa vegetação das margens, ervas, arbustos e árvores, adaptada a uma maior presença de água do que as florestas envolventes – os corredores ripícolas. Anabela Marisa Azul, investigadora da UC, em entrevista à RUC explica a importância da vegetação nas margens dos rios.

Tem sido grande a polémica em torno da suposta limpeza da Câmara Municipal de Coimbra na margem direita do rio Mondego entre o Rebolim e a Quinta da Portela. Os trabalhos de intervenção, destruíram toda a vegetação ripícola existente. Os solos ficaram expostos, as árvores foram derrubadas e os terrenos terraplanados. Uma intervenção criticada por alguns movimentos de cidadãos como unilateral e sem estudo ambiental.

A RUC tem vindo acompanhar nos seus blocos informativos todos os desenvolvimentos desta situação. No seguimento destas noticias, um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra, trouxe a público um documento que explica em detalhe a importância dos corredores ripícolas dos rios e da sua manutenção e recuperação.

Anabela Marisa Azul, uma das investigadoras, em entrevista à RUC explica de forma resumida os pontos chave deste documento que pretende elucidar toda a comunidade sobre a importância de se proteger as margens dos rios.

A entrevista pode ser ouvida na íntegra no podcast acima ou no Spotify da Rádio Universidade de Coimbra.

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