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Academia de Coimbra exige ao Governo mais Ação Social e Ensino para Todos

Depois da Assembleia Magna de ontem e do apelo do presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), João Assunção, à união na luta de hoje, cerca de mil estudantes (segundo a organização) partiram da Porta Férrea para fazerem ouvir as suas reivindicações.

“Bota-Abaixo a Propina”, “Mais e Melhor Ação Social “, “RJIES é dar-lhe com os pés”,  “Abaixo a propina – mais residências” ou a “Propina Internacional é um Roubo”, palavras que se liam em algumas faixas e cartazes da manifestação dos estudantes de Coimbra.

Com balões negros e brancos nas mãos a celebrar a operação balão de há 52 anos na Crise Académica, os estudantes de hoje partiram da Porta Férrea, desceram as escadas Monumentais, contornaram o Teatro Académico de Gil Vicente e  acolheram-se nos Jardins da Associação Académica de Coimbra.

Logo no inicio à Comunicação Social, o presidente da DG/AAC, João Assunção,  explicou o significado do momento que se estava a viver.

A redução da propina nos diversos ciclos de estudo é uma bandeira que vem de longe tem uma importância maior em tempo de pandemia.

João Assunção continua a afirmar que faltam apoios para que os estudantes não fiquem desamparados e abandonem o Ensino Superior, num ano tão difícil para todos.

O repórter RUC, Pedro Andrade, conversou com alguns manifestantes. Diogo Vale, entende que as reivindicações não podem ficar por aqui e devem persistir até serem cumpridas pelo governo.

Matilde uma das coordenadoras das palavras de ordem insiste que o caminho “é na rua” para o governo se sentir pressionado.

Em relação à propina zero, João Martins contrapõe mais ação social e realça a importância da participação dos estudantes na gestão das Instituições de Ensino Superior.

Depois de um grupo da Secção de Fado da AAC interpretar temas da Canção de Coimbra, já nos jardins da AAC, João Assunção exigiu o cumprimento das promessas de Abril.

“Em Abril fizeram-nos acreditar Agora Cumpram” e  “52 anos depois continuamos à espera”, escreveram os estudantes de Coimbra nas faixas da manifestação de hoje.

De acordo com a Agência Lusa, a concentração de Coimbra fez parte de um protesto nacional que ocorreu também em Lisboa, Porto, Évora, Braga, Caldas da Rainha, Faro e Covilhã.

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