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Saco da Baixa regressa para aproximar gerações através das artes manuais e promoção de afetos

A pandemia atrasou o início das oficinas mas não matou o projeto. O Saco da Baixa renova-se e tece conversas e montras relâmpago até final de maio.

A vontade de aproximar gente mais velha que  mora em Coimbra com os mais novos que passam na Baixa da cidade sem se aperceberem dos que lá vivem e trabalham mantém-se. A história de vida dos mais velhos coincide com as transformações da cidade e vai estar em breve em ‘podcast’ e em vídeo.

Para já o Saco da Baixa tece conversas & Montras Relâmpago. O Culturama esteve à conversa com a responsável, Catarina Pires, que desvendou alguns dos objetivos das próximas iniciativas do Saco da Baixa.

Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkiam foi possível alugar um espaço comercial na Rua Eduardo Coelho, número 38, local que conhecemos como Rua dos Sapateiros. Os artistas foram desafiados a decorarem as montras ainda “despidas” na semana em que falam sobre o que pensam fazer no projeto, explica a responsável.

Com a colaboração dos artistas convidados está prevista a realização de oficinas. As artes manuais associadas em regra à mulher vão ter espaço para a produção de pequenas coleções de objetos. As sessões são destinadas a mulheres desempregadas com mais de 55 anos, mas não está excluída a participação de um público mais alargado.

Ana Rita Albuquerque iniciou o painel de conversas no dia 23. A montra que preparou está patente até dia 28 março. A próxima conversa acontece já no dia 30 de Março com Joana Corker. Lembramos que o projeto Saco da Baixa nasceu com o Há Baixa, uma iniciativa dos estudantes de Arquitetura e de Design e Multimédia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. O projeto continua a contar com a parceria da Universidade de Coimbra, Casa da Esquina e da associação Atlas. A RUC também se associou ao projeto. 

Fotografia: Saco da Baixa | Montra de Ana Rita Albuqerque

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