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Volt: o partido “pan-europeu, pragmático e progressista”

O novo partido português “não é de esquerda nem de direita”. Nasceu como reação ao Brexit e defende uma Europa liberal liderada por um governo Europeu. As propostas são “além-fronteiras” mas a intervenção regional é uma prioridade.

O comentário do Observatório de sexta-feira, dia 5, contou com a participação de três membros do partido Volt Portugal. Inês Santos da direcção do Volt Coimbra , Pedro Granja Cortez coordenador distrital e Tiago Matos Gomes presidente nacional.

O Volt surgiu como reação ao Brexit, tendo sido criado como reação ao crescente populismo, nacionalismo e extremismo no mundo. Em Portugal, foi Tiago Matos – o atual presidente do Volt Portugal – que iniciou o movimento através de vários eventos, marchas e recolha de assinaturas para se constituirem como partido oficial em Portugal, o que aconteceu em Junho de 2020.

Inês Santos: “o Volt não é conservador, não é liberal, não é de esquerda nem de direita”

Para Coimbra, o partido tem cinco bandeiras: fomentar as indústrias culturais e criativas promovendo e democratizando a cultura; equilibrar a o crescimento tecnológico e a inovação com a ecologia e sustentabilidade; fazer crescer o desporto apoiando os jovens e criando infra-estruturas; fazer crescer Coimbra aproveitando o que de melhor tem para oferecer à Europa; manter uma visão progressista, priorizando o pragmatismo na tomada de decisões políticas independentemente da ideologia e percebendo junto das pessoas o que cada cidadão tem a dizer.

Tiago Matos: “o Volt propõe um projeto de transformação da sociedade, através de um novo modelo politico, económico e ecológico”

A globalização, a automação do trabalho e as alterações climáticas são na perspetiva do partido, os grandes desafios do século XXI e é sobre eles que as propostas são trabalhadas mantendo sempre como prioridade a união, inclusão e democratização da Europa.

Pedro Granja: “ser pan-europeu é perceber o que é feito fora a trazer esses exemplos para cá”

O Volt quer trazer uma visão europeia para Portugal e acredita que uma das formas de resolver problemas é aplicar os casos de sucesso de outros países e regiões.

 

O programa pode ser escutado na integra no Spotify ou no serviço de Podcasts RUC.

 

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