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Paulo Barradas Rebelo: “Dizem que Coimbra morreu. Pensamos diferente”
A indústria farmacêutica, Coimbra e a evolução da Bluepharma em revista na semana do 20º aniversário do grupo farmacêutico.
O comentário do Observador de quarta-feira, dia 3, esteve a cargo de Paulo Barradas Rebelo, presidente do Grupo Bluepharma.
O grupo celebrou recentemente o seu vigésimo aniversário, no dia 1 de março. Convidado a fazer o filme destas duas décadas, Paulo Barradas Rebelo divide os 20 anos da empresa em duas fases: a primeira, de construção dos pilares do grupo e uma segunda, de consolidação do trabalho levado a cabo ao longo dos primeiros dez anos de vida do grupo. Em relação ao futuro, Paulo Barrada Rebelo aponta na “continuidade” no trabalho de inovação e de internacionalização do grupo, apostando, no entanto, na aceleração do projeto da Bluepharma.
Coimbra não morreu
Os mercados internacionais são a prioridade, mas a Bluepharma não esquece Coimbra. O presidente do grupo rejeita a ideia que “Coimbra morreu” e relembra que há uma nova indústria a aparecer na região. Nesse sentido, Paulo Barradas revelou que a empresa farmacêutica apresentou no seu plano estratégico de crescimento, o projeto “Bluepharma Acelera 2030”, que vai permitir a ampliação das atuais instalações, em São Martinho, bem como a construção de uma nova unidade industrial em Eiras. A obra envolve um investimento global de cerca de 50 milhões de euros e tem como data prevista de conclusão o ano de 2022.
No entanto, a Bluepharma não está sozinha e Paulo Barradas Rebelo recorda os vários projetos de inovação que têm surgido na cidade nos últimos anos. Para o presidente do grupo, a dimensão da cidade e a proximidade à Universidade de Coimbra, são propícias à criação de “relações de confiança”, algo fundamental na perspetiva do empresário para o sucesso das empresas. Neste contexto, Paulo Barradas Rebelo não esquece a Universidade de Coimbra e relembra a importância da UC no desenvolvimento tecnológico e na formação de jovens altamente qualificados.
A indústria farmacêutica no centro do mundo.
O atual contexto pandémico foi também abordado no Observatório de hoje. Paulo Barradas Rebelo classifica a vacina contra a Covid-19 como um “sinal de esperança” no combate à pandemia. O empresário e presidente do grupo Bluepharma acredita que a pandemia inaugurou uma nova era na indústria farmacêutica. A produção em tempo record de uma vacina para a Covid-19 corresponde na opinião de Paulo Barradas Rebelo a um avanço de dez anos na indústria, sem se ter verificado uma perda da qualidade, da eficácia e da segurança da vacina.
Quebra das patentes das vacinas não é solução
No que toca a uma possível quebra das patentes industriais para obrigar as farmacêuticas a partilhar a fórmula das respetivas inoculações, Paulo Barradas Rebelo é claro: a ideia de quebrar as patentes não passa de “populismo”. O presidente do grupo Bluepharma refere que a quebra de patentes não traria qualquer tipo de vantagem e teria, ainda um efeito nocivo de desincentivo da produção já existente. O problema não está nas empresas, remata Paulo Barradas Rebelo.
O programa pode ser escutado na integra no Spotify ou no serviço de Podcasts RUC.
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