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Livraria “Faz de conto” e a vitrine manifesto com banca de tangerinas

A proprietária da livraria conimbricense “Faz de conto” está a protestar contra o encerramento das livrarias, devido à pandemia por COVID-19, com a criação de uma “vitrine manifesto” que inclui um livro, tangerinas, cenouras e produtos de limpeza.

Devido ao estado de emergência que vigora no país, as livrarias independentes permanecem encerradas ao público, situação que é contestada pela Rede de Livrarias Independentes e também por Sofia Correia, da Livraria Faz de Conto, em Coimbra.

Em declarações à agência Lusa, Sofia Correia contou que na “vitrine manifesto” misturou “tangerinas, cenouras e produtos de limpeza” com um livro (ao centro) para chamar a atenção do público em geral que “as livrarias independentes não podem abrir”.

A empresária disse tratar-se de uma “incongruência” que gera “muita confusão nas pessoas e uma incompreensão total” da sua parte e dos outros livreiros que estão com os estabelecimentos encerrados.

Em relação a reações à iniciativa, a livreira contou ainda que tem recebido “muitas mensagens” e que a maior parte das pessoas concorda com a vitrine.

Sofia Correia espera que na aprovação do próximo estado de emergência a situação das livrarias independentes “seja alterada”, indicando que “o público e os leitores concordam que as livrarias devem abrir”.

com Agência Lusa

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