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Sonic Blast 2024 – Praia! Riffs! Rock ‘n Roll! (3º Dia)

A luz aparece entre as folhas das árvores. O calor começa a fazer-se sentir. Lá ao fundo, High On Fire fazem o soundcheck. São horas de acordar, lavar a cara e começar a preparar o 3ª e último dia de festival. Como manda a tradição, deslocamo-nos até à vila para almoçar. A esplanada do café […]

A luz aparece entre as folhas das árvores. O calor começa a fazer-se sentir. Lá ao fundo, High On Fire fazem o soundcheck. São horas de acordar, lavar a cara e começar a preparar o 3ª e último dia de festival.

Como manda a tradição, deslocamo-nos até à vila para almoçar. A esplanada do café central chama por nós, e os pedidos de abatanados, hambúrgueres de espadarte e coca- colas começam a ser ser feitos.

Terminamos a refeição e, de barriga cheia, regressamos ao campismo. Precisamos de preparar a emissão das 17h em que vamos conversar um bocadinho com o associado (e nosso grande anfitrião) do Âncora Praia FC, Henrique Dantas.

A hora da emissão chega e vai, os banhos no balneário do Âncora estão tomados. Cheirosos e limpinhos, estamos prontos para comer pó à frente do Palco em que Brant Bjork Trio tocam. Os sons arrastados das guitarras e da voz seca e pesada de Brant Bjork combinam com o calor que se faz sentir. Precisamos de hidratação.

Já na tenda, com a sede saciada, falamos das expectativas para SLIFT e High On Fire. São os concertos que o nosso bairro mais aguarda.

Os franceses SLIFT são uma banda que apesar de já ter estado previamente no festival, em anos anteriores, estariam este ano debaixo da bandeira do novo álbum Illion, que foi aclamado internacionalmente como um dos melhores lançamentos de 2024 dentro do género – e em palco, ali ao lado da duna, com o sol a pôr-se, foi um concerto deveras memorável. Tocaram as três primeiras faixas do último trabalho, quase como se fosse uma única, praticamente sem pausas. Ainda passaram pelo álbum UMMON onde tocaram mais duas. O misto de rock progressivo, stoner, psicadélico e aquela escola do punk de trás do trio francês fez magia.

Se os franceses fizeram magia, os americanos High on Fire levaram-nos ao céu. Talvez um dos nomes mais aguardados deste festival, mas não só do Sonic Blast – foi um dos anúncios mais celebrados no mundo da música ao vivo em Portugal. A banda de Matt Pike entra em palco triunfantemente, na noite já estabelecida, e deu-nos uma hora de pura celebração do seu trabalho, mas também do seu último álbum, que certamente estará na lista de melhores álbuns do ano. O som estava tão alto que depois deste concerto foi complicado voltar à normalidade – e diz a lenda que alguns de nós ainda estão naquele público, em espírito, a sentir as vibrações das ondas sonoras.

O Sonic Blast terminou com uma viagem de Vila Praia de Âncora para Coimbra. Sem grande espaço no carro, fizemos a revisão dos concertos e momentos favoritos. Foram demasiados. Esperamos voltar em 2025 para mais uma excelente edição. Um grande obrigado à produção e organização do Sonic Blast e a todos os associados do Âncora Praia. Até para o ano!

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