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12.12.2022POR Informação RUC

José Gama: “Nós temos que ir sempre em concordância com aquilo que a comunidade estudantil sente” 

A propina e a representatividade dos estudantes no CGUC foram dois dos principais problema destacados pelo candidato. José Gama aponta ainda à necessidade de aposta no inforestudante.

Na passada terça-feira, dia 6 de dezembro, a Rádio Universidade de Coimbra entrevistou José Gama, no âmbito da fase de campanha para as eleições de 1° e 2° ciclo de estudos do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (CGUC).

O candidato e a sua equipa acreditam que o cargo de representante dos estudantes não existe por si só, dado que estabelece uma ponte de ligação entre os problemas dos estudantes de todas as faculdades, com os órgãos que os podem resolver. O entrevistado projeta criar um órgão consultivo que reúna os representantes dos órgãos de governo das faculdades, a assembleia de faculdades e o conselho pedagógico, com os conselhos gerais e o reitor, com o intuito de estabelecer uma maior proximidade entre os estudantes e o conselho geral.

“A ação social, por muito boa que seja em qualquer lado, nunca é suficiente”

O candidato defende a oferta do prato social em todas as cantinas e afirma que “qualquer lista candidata ao CGUC que não o defenda […], não está a fazer um bom trabalho.” José Gama refere que a ação social nunca é suficiente em nenhum lado, seja em cantinas, residências, repúblicas ou no que diz respeito a bolsas universitárias. O estudante explica que assuntos de ação social têm que ser sempre discutidos.

“ A propina deve ser o mais baixa possível”

José Gama diz que a posição da lista F relativamente ao valor da propina é “a mesma que a comunidade estudantil defende”. O estudante acredita que se deve lutar pelo valor mais baixo possível da propina, seja 0 ou não. O candidato ao CGUC aponta preço elevado da propinas como um dos fatores que levou a UC a perder a sua atratividade nos estudos de 2° ciclo Do mesmo modo, o entrevistado considera que a propina internacional representa um valor excessivo e que é um assunto a ser discutido no Conselho Geral tem que refletir sobre este assunto. Ademais, José Gama refere a necessidade de haver “diálogos concretos” sobre a redução da propina nacional e a internacional.

“O maior problema do CG neste preciso momento é a reduzida representatividade dos estudantes”

De acordo com José Gama é “incomportável” haver apenas 5 assentos destinados aos estudantes num conselho que reúne 35 pessoas e diz ser um problema para toda a comunidade estudantil. O candidato indica que a atividade reivindicativa da Associação Académica de Coimbra e dos estudantes que se candidatam a órgãos da universidade “não pode parar”.

“Nós devemos apostar bastante no Inforestudante”

O entrevistado pretende recorrer à plataforma Inforestudante de forma a agilizar as burocracias relacionadas com a obtenção de bolsa, visto que a plataforma é atualizada regularmente. Segundo José Gama, a criação de secções especificamente dedicadas a bolsas ou a prémios permite centralizar a informação essencial para os estudantes.

“Existem imensos espaços na Universidade que podem ser utilizados para amainara culturais”

O candidato visa uma aproximação das Secções Culturais e Desportivas da AAC com a Universidade. Neste sentido, através do uso dos espaços da UC, José Gama procura realizar atividades como amostras de cinema tradicional português, para que as secções possam partilhar as suas atividades com a comunidade estudantil. Para o entrevistado temos que revigorar a “alma cultural que Coimbra tem”.

Para ouvir a entrevista na íntegra pode clicar no link acima ou através do nosso serviço de podcasts.

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