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31.05.2022POR Informação RUC

Madalena Abreu: “O orgulho das pessoas pela cidade é fundamental”

A análise ao início do mandato do novo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, o que falta do ponto de vista estrutural para a cidade se tornar mais industrial e as eleições diretas do PSD foram alguns dos temas abordados.

O espaço de comentário do Observatório do dia 30 de maio ficou a cargo de Madalena Abreu, docente do ISCAC – Coimbra Business School e ex-vereadora da Câmara Municipal de Coimbra pelo PSD.

“Logo desde o início foi muito claro que José Manuel Silva imprimiu uma nova forma de trabalho, uma nova abertura, um novo diálogo com as pessoas e isso vê-se”

O desempenho do novo presidente da câmara José Manuel Silva foi alvo da análise de Madalena Abreu, que considera que, apesar do pouco tempo em funções, já se notam diferenças no trabalho do novo executivo quando comparado com o anterior. A redução da burocracia, a aposta na digitalização, a nova atitude para com os funcionários camarários e o diálogo aberto com todos os organismos da cidade foram alguns dos pontos positivos destacados pela docente.

“Sempre achei que poderíamos ser a Oxford do sul da Europa”

Madalena Abreu afirma que uma coisa fundamental e que falta a Coimbra do ponto de vista estrutural para que a cidade se torne mais industrial é trabalhar em rede com os vários parceiros da cidade (algo que, na sua opinião, ainda não está a ser feito). Considera que, em termos de cidades médias a nível nacional, Coimbra tem estatuto de primazia. Principalmente numa era em que o conhecimento é a chave do desenvolvimento de qualquer país, o contributo da Universidade de Coimbra é essencial. A docente assinala ainda que Coimbra não deve ter complexos em relação a outras cidades e que urge trabalhar a motivação positiva das pessoas de Coimbra pela cidade.

“Não nos podemos deixar enredar por narrativas que distorcem a realidade para o resto do país”

Quanto às eleições diretas do PSD nacional, para Madalena Abreu, a ausência de mediatismo foi preocupante. Na sua opinião, foi uma pena ter havido falta de debates, encontros e discussão de novas ideias, pois considera que esses são um dos pontos relevantes de qualquer eleição.

Quanto ao futuro, a docente afirma que é difícil prever o que poderá acontecer nos próximos 4 anos de maioria absoluta do PS, isto devido aos vários os acontecimentos que cobrem de incerteza o cenário internacional. No entanto, espera que o PS termine a legislatura, isto apesar de não deixar de dizer que “gostaria muito que o Partido Socialista tivesse uma outra forma de estar e gerir o país” e “que a partir de agora temos de ser exigentes relativamente a tudo o que se está a passar no país e relativamente ao governo”.

A entrevista na íntegra pode ser ouvida através do link que se encontra no topo do artigo.

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