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Investigadores criam projeto de História Pública que rebobina memórias

O projeto Rebobinar nasceu da necessidade de divulgar a História Contemporânea. Vídeos, ‘podcast’ ou conversas mostram nas redes sociais as memórias coletivas da Região de Coimbra mas não só.

Pierre Marie conta para a RUC que o projeto pretende aproximar o mundo Académico do conhecimento do cidadão comum.

Eduardo Albuquerque explica a origem do nome escolhido para o projeto. “Rebobinar” adapta-se na perfeição ao que fazem na busca de memórias que o tempo fez esquecer para as trazer para o presente.

Os investigadores analisaram os manuais escolares e concluíram que têm esquecido muitos factos da memória coletiva. Rebobinar quer contar, por exemplo, a história das velhas fábricas desocupadas ou que a cidade de Coimbra viu desaparecer.

Palavras que identificam lugares como Cumeada, Chão-do Bispo, Calhabé ou São José também pretendem ser recuperadas. Segundo Eduardo Albuquerque, os investigadores andam à procura de parcerias.

As forças vivas da cidade lembram muitas vezes o primeiro rei de portugal e Coimbra como capital do reino, mas esquecem, por exemplo, a importância da cultura Mocárabe e de D. Sesnando e mesmo do Condado de Coimbra. Os investigadores mencionam outros exemplos da atualidade, fora da Academia poucos sabem quem foi Augusto Casimiro, poeta e cronista, participou no corpo Expedicionário Português que combateu na primeira grande Guerra e foi um dos fundadores da Seara Nova.

Podem encontrar o projeto Rebobinar nas Redes Sociais. Pode também ouvir o ‘podcast’ acima do programa “Há Vida(s) Nesta Cidade!”

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